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quarta-feira, 30 de maio de 2012

Taís Araújo sobre as 'Penhas' que trabalham na casa dela: ''Elas estão em êxtase, superfelizes, se sentindo representadas"



Taís Araújo, 33 anos, mal pôde acreditar que, no meio da correria das gravações da novela Cheias de Charme, da TV Globo, deu-se um jeito para ela atravessar o oceano e conferir o badalado Festival de Cannes, na França. Usando um vestido de Pedro Lourenço, 21, e joias de Ara Vartanian, 37, Taís cruzou o tapete vermelho na sessão de gala do filme Killing Me Softly, com Brad Pitt, a convite da marca L'Oréal Paris. ''É um sonho estar aqui'', disse a atriz à COnTiGO!, na tarde da quarta-feira (23). ''Foi bem divertido, não fiquei nervosa. Só ficaria se estivesse em algum filme.''

Taís passou apenas cerca de 48 horas na Riviera Francesa por causa das gravações da novela. E no dia seguinte à viagem já estaria na Globo por volta das 9h para retomar o trabalho. Além disso, ela tinha outro motivo para querer estar logo em casa: matar a saudade de
João Vicente, 11 meses, seu filho com o ator Lázaro Ramos, 33. Aliás, para não ficar longe da mãe e do pai ao mesmo tempo, durante a viagem da atriz à França o pequeno foi com a avó e a babá para Paulínia, no interior de São Paulo, onde Lázaro está rodando um filme. ''Ele é um excelente pai'', conta a atriz.





Como é fazer a Penha?

 É delicioso, porque é uma novela muito popular e a resposta é imediata. Eu tenho a resposta em casa, com as meninas que trabalham para mim, para a minha mãe, para a minha irmã... Elas estão em êxtase, superfelizes, se sentindo representadas.

Quantas funcionárias você tem?

 Duas. Uma trabalha na casa e outra me ajuda com meu filho. Elas ficam loucas com a novela. A Célia já ia embora antes da novela das 7, mas agora ela quer ir muito antes, para assistir direito. Lá em casa meu filho anda de um lado para o outro, então a gente corre mais atrás dele do que vê a novela. A Nininha, que é a babá, ama também, quer saber tudo, me ajuda passando o texto. Ela me ajudou muito na composição da personagem. Eu pergunto a ela muitas coisas.

Que tipo de coisas?

 Quando chegou a sinopse, sentei e falei para elas que ia ter uma novela sobre a vida das empregadas domésticas. Elas ficaram tão felizes! Diziam: ''Mentira, Taís, isso não vai acontecer!'' Eu lia a sinopse e ia trocando ideias. Sempre pergunto para a Nininha: ''Qual a melhor maneira de falar isso?'' Aí ela me dá uma dica.

E isso aproxima vocês?

 Totalmente. Elas veem a novela e dizem: ''Taís, é assim mesmo''. As duas criam os filhos sozinhas, como a personagem. Tenho duas Penhas em casa, que mantêm suas famílias. É a vida delas representada.

Elas trabalham com você há muito tempo?

 A Célia trabalha comigo há 18 anos. E a Nininha está em casa há nove, foi babá de meus sobrinhos, trabalhou na casa da minha mãe. A gente já tinha uma relação de amizade. Além de uma parceria e uma cumplicidade muito grandes. Porque eu preciso muito delas e elas sabem disso. Digo: ''Gente, não posso faltar ao trabalho, senão vocês não assistem à novela à noite!'' Não posso ficar gripada ou ter uma febre e não ir trabalhar. Só não vou se tiver uma doença contagiosa. Então preciso delas e elas têm isso claro. Saio de casa tranquila, sei que vou voltar e estará tudo direitinho, meu filho vai estar bem cuidado. Sou muito grata e devo a minha tranquilidade a elas.

E como é conciliar com filho e casa?

 Eu estou agora igual ao menino do sinal, fazendo tudo ao mesmo tempo. É difícil, ainda não consegui me organizar para cuidar de tudo junto. Vou ter de me adaptar. Todas as mulheres trabalham, têm seus filhos e suas casas, ninguém nunca morreu, e não vou ser a primeira. Quando começo a me desesperar, penso: ''Gente, esse meu desespero é em vão. Todo mundo faz a mesma coisa que eu. Não é um privilégio meu. Então vou ter de me acostumar.'' É difícil. Às vezes eu saio de casa com o João dormindo, volto e ele já está dormindo. Aí, no dia seguinte, eu o pego e levo para o Projac comigo. A minha mãe mora perto do Projac. Ele fica comigo um pouquinho e depois eu mando para a casa dela. Minha mãe me ajuda muito. É maravilhoso. É muito bom ter mãe, sempre, mas especialmente quando você tem filho. Eu vim para cá e minha mãe e minha babá levaram o João para o Lázaro, que está filmando em Paulínia (no interior de São Paulo). Então ele não está sem o pai e sem a mãe.

E como é o Lázaro pai?

 Excelente! Excelente. Ontem liguei e ele disse: ''Espera, estou dando banho no João''. Ele faz de tudo. Tudo, tudo, tudo. Quando o João era bebê, o Lázaro estava gravando novela.
Mesmo assim, levantava na madrugada, me ajudava. Às vezes eu o poupava, dormia no quarto do João para ele poder dormir a noite toda. É vida de equilibrista.

Fonte: Contigo

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