-

Fundo

sexta-feira, 10 de junho de 2016

Lázaro Ramos e Taís Araújo vão passar Dia dos Namorados no palco

Lázaro Ramos e Taís Araújo durante entrevista em Campinas; juntinhos, é claro... (Foto: Júlia Groppo/ Gshow)

untos na saúde e na doença, na alegria e na tristeza, nos estúdios e nos palcos. Se o tradicional voto de casamento pudesse ser  reescrito para o casal  Lázaro Ramos e Taís Araújo essa seria a versão mais adequada. Na TV, os dois estão juntinhos como protagonistas de Mister Brau. No teatro, não é diferente: ambos dividem o palco na peça "O Topo da Montanha", em cartaz neste fim de semana em Campinas. Aliás, é no palco do Teatro Iguatemi, na cidade paulista, que os dois vão comemorar o dia dos namorados.
Tantas gravações, ensaios e viagens juntos não são problemas para o casal. Em entrevista recente ao GShowTaís Araújo afirmou que o trabalho com Lázaro Ramos ajuda o casamento.
Em conversa com a equipe da EPTV nos bastidores da peça, em Campinas,Taís disse o segredo está em saber onde começa e termina a intimidade. "Realmente é algo difícil, porque eu sempre me pergunto de que maneira devo me dirigir a ele, falar com o Lázaro. Talvez o filtro seja esse, o da intimidade, de saber não atravessar qualquer limite."
Lázaro Ramos concordou com a mulher e rasgou elogios à profissional Taís: "Ela é uma atriz experiente, completa, uma grande profissional."
Taís Araújo (Foto: Gshow)
No vídeo abaixo, na premiação do Melhores do Ano no Domingão, o casal brinca com as únicas coisas que costumam fazer separados.O Topo da Montanha

A peça "O Topo da Montanha", que está em cartaz em Campinas (SP) até o próximo domingo (12), conta o que poderia ter acontecido na última noite de Martin Luther King em seu quarto de hotel. O líder, interpretado por Lázaro, encontra uma camareira em seu quarto, vivida por Taís.
"Quando a gente pegou o texto, de imediato dava pra ver que ela [a camareira] estava ali para contestar as falas dele. Enquanto ele vem com o discurso do amor e da união, ela vem para provocar e falar 'será que valeu a pena você estar onde está?'. É um jogo de provocação. A gente pode dizer que ela chegou para provocar o Luther King, um líder, que como todos, era vaidoso", diz Taís sobre o seu papel.
Taís convenceu Lázaro a ser diretor
Na história, o casal contracena e, no backstage, Lázaro também é o diretor. "Nunca quis dirigir e sempre achei um absurdo ator que atuava e dirigia ao mesmo tempo. A Taís que me convenceu a dirigir, na verdade. É claro que estamos fazendo uma coisa pela qual somos apaixonados, mas durante o processo foi bom, porque eu entendi os momentos em que eu deveria intervir e dizer algo, e às vezes só deixar ela quieta, para que encontrasse o seu caminho, mesmo porque a Taís é uma atriz experiente, uma grande profissional", diz o ator.
Casal em coletiva de imprensa do seriado (Foto: João Miguel Junior / TV Globo)
Ele lida com esse tema há muitos anos e para mim não faria sentido ter no palco uma pessoa que não soubesse falar sobre o tema. Não tinha como ter outra pessoa a não ser o Lázaro. O desafio é que ele é o meu colega de trabalho, mas nessa peça também é o meu diretor. Às vezes, me dirijo ao Lázaro de uma maneira com a qual eu não me dirigiria a outra pessoa. Eu teria mais cuidado, com certeza, então sempre tento me filtrar", afirma. Racismo e preconceito
No ano passado, Taís Araújo sofreu ataques em comentários racistas nas redes sociais. O espetáculo teatral, que fala da última noite de Martin Luther King, mistura comédia, romance e resgata a luta do grande líder contra a segregação racial nos Estados Unidos.
Pensando em Brasil, os atores admitem que a escolha da história demonstra a paixão e a vontade de reforçar a importância de refletir sobre o tema.
Lázaro se concentra para gravação (Foto: Globo/Renato Rocha Miranda)
"Tem algo que me ocorreu há pouco tempo sobre isso: Martin Luther King é classificado como o líder dos direitos civis, dos direitos de todos, e a peça é sobre isso, ela não fala só da luta dele, pelo contrário, o tempo todo ele diz que quer falar dos pobres, negros, de guerrar, falar a favor de uma nação, então é mais abrangente que isso, é não tratar o assunto como se fosse exclusivamente meu ou de um grupo, é um assunto da sociedade, de todos nós. Não há como ser excludente nesse momento, o problema está aí, quando você exclui para algum grupo", afirma.

Brau e Michele cantam juntos em show (Foto: Pedro Carrilho/Gshow)
Lázaro Ramos assina embaixo e ainda fala da relação entre preconceito e afeto. "Acho que tem algo que é central nessa peça, que é olhar para o outro como uma possibilidade de afeto. O racismo está ai também, quando você olha para o outro já imaginando que ele é algo a ser rejeitado e discriminado, e esse olhar para o outro com o afeto e potência se assemelha. O espetáculo se assemelha com a questão racial nisso".


Fonte: gshow

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...